CONTOS QUE AS FADAS NÃO CONTAM



Bio
São Paulo, 1973
Trabalha e vive em São Paulo-Brasil
ARTISTA-EDUCADORA-PESQUISADORA
Pesquisadora das manifestações artísticas e sociais, atua como mediadora desde 1997. A arte é meio para construção de diálogos e emancipação em suas propostas.
Iniciou as práticas pictóricas em ateliê do pintor Danielz em 1997.
Estudou pintura na Escola Panamerica de Arte e Design e licenciatura em Artes Visuais.
Foi orientada pela Profa. Maria Pacca em desenho e pintura gestual de figura humana e técnica japonesa Notan*. Participou de sessões de modelo vivo em coletivos artísticos como IMPROMPTU, entre outros.
Apropria-se de técnicas pictóricas tradicionais para imprimir sua poética: o erotismo.
Cosmopolita, entusiasta por história da arte, literatura, música erudita e rock. Nesse hibridismo de linguagens e na transitoriedade entre passado e contemporaneidade sua história é narrada. 
"Sou uma pintora rupestre. Desejo registrar, dialogar, propor, reverberar, marcar um lugar/tempo. Porém, ao contrário de meus ancestrais que registravam seus desejos e necessidades no recesso das cavernas - os meus - registro em sonhos. Os sonhos materializam-se por meio de gestos intensos e vigorosos."

Nota-se a atmosfera onírica e a necessidade de materialidade pictórica em In My Dreams With You, 2014. 
A amálgama: arte-pesquisa-educação-produção cultural é determinante e permeia sua poética em distintas linguagens: além da prática pictórica, esculturas, textos, performance, body art, bordado, fotografia e os chamados "objetos dialógicos".
A vivência - por dezessete anos - em mediação em arte, a interação contínua com variados públicos: faixa etária, classe econômico-sócio-cultural, gêneros proporcionou-lhe habilidade e desenvoltura para propor um panorama dialógico e poético do cotidiano.
"As vivências como inspiração. Utilizo minhas vivências como disparadores para criar conexões poéticas e propor novos trânsitos."
Instigar, provocar, transformar, dialogar, incomodar, perturbar, encantar apropriando-se da metafísica como pensamento norteador, o erotismo como poética e as relações humanas para provocar um olhar para além da matéria: para o invisível. Propor uma zona de desconforto/confronto/encantamento: beleza perturbadora/sensualidade transgressora. Revelar a alma secreta das coisas.
"Todo objeto tem dois aspectos: o aspecto comum, que é o que vemos em geral e que os outros também vêem, e o aspecto fantasmagórico e metafísico que só uns raros indivíduos vêem nos momentos de clarividência e meditação. Uma obra de arte deve exprimir algo que não apareça na sua forma visível." (De Chirico - pintor metafísico)

Ações adriana felippe art

* Conceito japonês que significa "harmonia do claro-escuro" salientando a estrutura elementar de uma composição por meio de um estudo com apenas dois valores: preto e branco.

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